quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Os 10 filmes que o cineasta Buca Dantas. levaria para uma ilha deserta


1. Cidadão Kane – Orson Welles
2. Encouraçado Potenkin – Sergei Eisenstein
3. Napoleón – Abel Gance
4. O anjo exterminador – Luis Buñuel
5. Deus e o Diabo na Terra do Sol – Glauber Rocha
6. Underground – Emir Kusturica
7. Lavoura Arcaica – Luis Fernando de Carvalho
8. Machuca – Andrés Wood
9. Transylvania - Tony Gatlif
10. Cidade de Deus - Fernando Meirelles

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Os 10 filmes que o escritor e jornalista Cefas Carvalho levaria para uma ilha deserta



1 - Verão de 42 (Robert Mulligan, EUA)
2 - Doutor Jivago (David Lean, Inglaterra)
3 - Hair (Milos Forman, EUA)
4 - Jesus Cristo Superstar (Norman Jewison, EUA)
5 - Veludo Azul (David Lynch, EUA)
6 - Conversation Piece – Violência e Paixão (Luchino Visconti, Itália)
7 – Canções de amor (Cristophe Honoré, França)

8 - Asas do desejo (Win Wenders Alemanha)
9 - West Side story - Amor, sublime amor (Robert Wise, EUA)
10 - Gritos e Sussurros (Ingmar Bergman, Suécia)


segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Os 10 filmes que o escritor e jornalista Antônio Nahud Jr. levaria para uma ilha deserta



1 - O SÉTIMO SELO (DET SJUNDE INSEGLET, 1956) Ingmar Bergman
2 - A MARCA DA MALDADE (TOUCH OF EVIL, 1958) Orson Welles
3 - FAUSTO (FAUST – EINE DEUTSCHE VOLKSSAGE, 1926) F. W. Murnau
4 - A MALVADA (ALL ABOUT EVE, 1950) Joseph L. Mankiewicz
5 - NARCISO NEGRO (BLACK NARCISSUS, 1947) Michael Powell e Emeric Pressburger
6 - A DOCE VIDA (LA DOLCE VITTA, 1959) Federico Fellini
7 - ROCCO E SEUS IRMÃOS (ROCCO E I SUOI FRATELLI, 1960) Luchino Visconti
8 - A FELICIDADE NÃO SE COMPRA (IT´S A WONDERFUL LIFE, 1946) Frank Capra
9 - OS CORRUPTOS (THE BIG HEAT, 1953) Fritz Lang
10 - SINFONIA EM PARIS (AN AMERICAN IN PARIS, 1951) Vincente Minnelli

Comentário de Antonio Naud: “Sou maluco por cinema. Desde menino, quando vi “Amarcord” na tevê. Já lia muito, mas aquelas imagens me levaram a um mundo encantado onde tudo parecia possível. Eu fui criado numa fazenda de cacau; era bastante solitário. À beira da tevê, o cinema me despertou paixões alucinantes: de Gene Tierney em “Laura” a Montgomery Clift em “Um Lugar ao Sol”, de Catherine Deneuve em “A Bela da Tarde” a Rock Hudson em “Almas Maculadas”. Tantos outros e outras: Aldo Ray, Burt Lancaster, Jennifer Jones, Silvana Mangano, Merle Oberon, Tyrone Power, Renato Salvatori, John Gavin etc. Masturbava-me no silêncio da noite pensando neles, embriagado pelo perfume do cacau. Depois descobri os cineastas, os roteiristas e os fotógrafos. Possivelmente Ingmar Bergman é o meu diretor favorito, mas também gosto de F. W. Murnau, John Ford, Luchino Visconti, Howard Hawks, Orson Welles, Carl T. Dreyer, Anthony Mann, Jean Renoir e Max Ophuls. Acho o cinema brasileiro bastante limitado, mas não deixo de assisti-lo. Prefiro em primeiro lugar o gênero Policial Noir, seguindo de perto por Western e Guerra. Os atores que mais admiro? Spencer Tracy e Barbara Stanwyck. Vejo um filme diariamente. Quanto tenho mais tempo, faço sessões temáticas. Hoje, por exemplo, assistirei dois filmes de Valerio Zurlini. É muito difícil listar dez filmes fundamentais. Tenho consciência de que muitas obras tocantes ficaram de fora. Sinto-me traindo “Lola Montez”, “O Leopardo”, “Teorema”, “Rastros de Ódio”, “As Mulheres”, “A Noite”, “A Primeira Noite de Tranqüilidade”, e tantos outros. Mas uma lista é uma lista. As ausências sempre são dolorosas.”

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Os 10 filmes que a poeta Nina Rizzi levaria para uma ilha deserta



















1 Blow-Up, Michelêngelo Antonioni;
2 Hiroshima, meu amor, Alains Resnais;
3 Ano passado em Mariebad, Alain Resnais;
4 Viver a vida, Jean-Luc Godard;
5 Deus e o diabo na terra do sol, Glauber Rocha;
6 O enconuraçado potemkin, Sergei Eisenstein;
7 Jules e Jim, uma mulher para dois, François Truffaut;
8 O idiota, Akira Kurosawa;
9 Em busca do ouro, Charles Chaplin;
10 A manga, Idrissa Quedraogo.

Nina Rizzi comenta: “Dado que a ostricidade provavelmente me enlouqueceria, ao escolher os filmes acima segui dois critérios: não esquecer quem sou e; tornar mais suportável a solidão.
Outra nota: quando fizeram a pergunta pra um escritor (não me lembro qual), sobre que livro ele levaria pra uma ilha deserta ele respondeu sabiamente: "como sair de uma ilha deserta sem ter muitos recursos"; se tivesse esse filme, com certeza o levaria.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

"Amor carnal": A arte dos curtas de Jan Svankmajer

Jan Svankmajer é um gênio da animação. O tcheco tem loingas como "Fausto", "Alice" e o sensacional "O pequeno Otik", mas é mais conhecido pelos seus curtas, simples, criativos, questionadores e belos. Posto aqui um dos meus preferidos, "Amor carnal". Enquanto tem animações da Disney e da Dreamworks cujos personagens parecem sem vida, Svankmajer consegue dar vida a... dois pedaços de carne sem qualquer truque ou efeito de computador. É só conferir.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Os 10 filmes que a jornalista Andressa Vieira levaria para uma ilha deserta

 
1. O Fantasma da Ópera (Joel Schumacher)
2. Cisne Negro (Darren Aronofsky)
3. Drácula, de Bram Stoker (Francis Ford Coppola)
4. Mamma Mia (Phyllida Lloyd)
5. Chicago (Rob Marshall)
6. My Fair Lady (George Cukor)
7. Luzes da Cidade (Charles Chaplin)
8. Cantando na Chuva (Stanley Donen e Gene Kelly)
9. Sociedade dos Poetas Mortos (Peter Weir)
10.V de Vingança (James McTeigue)

Andressa comenta: “Depois de muito esforço, consigo determinar os dez filmes que levaria a uma ilha deserta. O meu critério de seleção não foi o grau de emoção ou de aprendizado com um filme, embora isso também tenha contado, mas, principalmente, o bem-estar que cada um me faz sentir, com exceção de Cisne Negro, que incomoda, Sociedade dos Poetas Mortos, que dramatiza, e V de Vingança, que tortura. Esses, selecionei apenas por ter um roteiro sedutor, ou por me identificar, de alguma forma. Os demais, eu assistiria quarenta vezes e não cansaria, principalmente os musicais, aos quais, algumas vezes, assisto apenas por sentir saudade das canções. "O Fantasma da Ópera" foi minha primeira verdadeira paixão cinematográfica. Tudo o que é anterior a ele não passa de encantamentos súbitos. "Cisne Negro" tem uma parcela de intimismo com a qual me identifico. Não me mutilo, só para esclarecer. "Drácula de Bram Stoker" é paixão quase tão antiga quanto "O Fantasma da Ópera". É o único filme de terror do qual não senti medo. Talvez por já ter lido o livro. E, convenhamos, o filme frente ao livro é bastante romântico. "Mamma Mia" é lindo! Envolvente, encantador, doce... Capaz de me animar nas situações mais insustentáveis. Mas creio que minha relação com o filme muito tenha sido influenciada por minha tietagem pelo grupo ABBA. "Chicago" me passa sensações de feminismo, glamour e subúrbio que me seduzem mais a cada vez que assisto. Além de ser um musical muito bem dirigido e ainda contar com as pernocas de Catherine Zeta-Jones (meu amigo Cefas que me perdoe, mas prefiro ela à Renée Zellweger). Tenho dois motivos para amar "My Fair Lady": Audrey Hepburn e o fato de ser um musical. É suficiente. O enredo ajuda bastante também. "Luzes da Cidade" é o filme mais encantador de Chaplin que já assisti. É engraçado, doce e clássico. Não poderia ficar sem ele. "Cantando na Chuva" passa aquela estranha sensação de felicidade e vontade de sair pela rua, pulando em postes e entregando rosas a cidadãos comuns. Nunca fiz isso... quem sabe quando assistir mais algumas vezes reúna a coragem necessária. "Sociedade dos Poetas Mortos" é uma lição para a vida. Tenho um "capitão" particular, e o filme sempre me remete a ele. Talvez por isso tenha me afeiçoado tanto. "V de Vingança" tinha tudo para ser o pior filme que assisti naquele ano. Afinal, fui obrigada a vê-lo para o vestibular. Mas, no fim, adorei. Confesso que não entendi completamente quando o vi pela primeira vez, tinha apenas 16 anos. Mas, no mínimo, me senti incomodada para vê-lo outras vezes. Foi quando começou minha paixonite aguda por Natalie Portman e ainda minha "rebeldia" (é assim que meu pai chama) na defesa pelos direitos humanos e minorias. Após "V de Vingança", encarei a vida e meu papel nela de outra forma”