segunda-feira, 12 de março de 2012

Os 10 filmes que Marina Rabelo levaria para uma ilha deserta


1 – A Mulher e o Atirador de Facas (La fille sur le pont). De Patrice Leconte, 1999.
Como disse o diretor Patrice Leconte, “[...] tenho a impressão que o cinema existe, ou foi inventado, para contar histórias de amor.” Esta, para mim, é uma das mais belas histórias de amor. A atuação dos dois atores (Vanessa Paradis e Daniel Auteuil) é impecável. E o filme ainda tem o charme de ser em preto e branco.

2 – O Porco Espinho (Le Hérisson). De Mona Achache, 2009.
O Porco Espinho é paixão recente. Filme baseado no livro “A Elegância do Ouriço” de Muriel Barbery. Não tem como não se encantar com a garotinha Paloma e não se emocionar com a zeladora Renée. Recomendo para todos.

3 – O Fabuloso Destino de Amélie Poulain (Le fabuleux destin d'Amélie Poulain). De Jean-Pierre Jeunet, 2001.
Amélie Poulain é uma doçura. É criatividade, originalidade e delicadeza. Não me canso. E a trilha sonora é fantástica.

4 – O Carteiro e o Poeta (Il postino). De Michael Radford, 1994.
A primeira vez que vi este filme eu era uma menina nos meus 14/15 anos e acho que foi a partir dele que meu olhar para o cinema mudou e se enriqueceu. A poesia só cresceu em mim depois de Mário Ruppolo.

5 – Respiro. De Emanuele Crialese, 2002.
Respiro é filmado em Lampedusa, uma ilha italiana no sul da Sicília. Mostra o drama de uma mulher e sua família em uma comunidade de pescadores. “A vida é imutável: tão sossegada como atrofiante, tão encantadora como cruel”. A fotografia é belíssima e a cena final é um espetáculo à parte.

6 – Primavera, Verão, Outono, Inverno... E Primavera (Bom yeoreum gaeul gyeoul geurigo bom). De Ki-duk Kim, 2003.
Para não esquecer que a vida é um eterno recomeço.

7 – Mary e Max, Uma Amizade Diferente (Mary and Max). De Adam Elliot, 2009.
Mary e Max é uma animação australiana deliciosa e cativante. Não poderia faltar nessa ilha.

 
8 – Rumba. De Dominique Abel, Fiona Gordon & Bruno Romy, 2008.
O que falar de Rumba? Rumba é de poucas palavras e muitas cores. Rumba é tragicômico. Rumba é inesquecível.

9 – Estômago. De Marcos Jorge, 2007.
Dentre tantos filmes nacionais que eu gosto, resolvi escolher Estômago para entrar nesta lista. Porque é muito bom. Porque é inteligente, apetitoso e com ótimas atuações. Porque tem coxinhas (risos).

10 - Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos (Mujeres al borde de un ataque de nervios). De Pedro Almodóvar, 1988.
Para finalizar esta difícil tarefa de escolher 10 filmes que eu não poderia viver sem, um Almodóvar. Com todo seu humor e suas excentricidades. Não poderia viver sem Almodóvar.

5 comentários:

  1. Me perdi (ou me achei?) em cada um desses. Fui lendo um por um e sentindo que realmente estava diante de quem entende de cinema.
    Assim como Marina, escolhi filmes mais recentes quando chegou a minha vez de ir para essa ilha - e conversamos sobre isso. Não queríamos impressionar ou passar uma imagem de sabichonas, queríamos falar sobre o amor que sentimos pelas películas que, de alguma forma, mexeram nas nossas vidas.
    Aqui estão as escolhas de Marina, que pelo visto sabe também ver poesia nas telas.

    Leticia Torres

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  2. Sim Leticia, a lista de Marina é pessoal, poética e fascinante.

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  3. Obrigada pelo convite, Cefas! :)

    Leticia, linda, amo demais. <3

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