O fim de semana foi de nostalgia cinematográfica. Mais exatamente de um clássico pessoal meu, na verdade um clássico mezzo trash mezzo cult: "Je t´aime moi non plus", de 1976, filme francês de Serge Gainsbourgh, que a bem da verdade era mais compositor, cantor e conquistador profissional (antes de Jane Birkin, namorou Brigitte bardot entre outras) que cineasta. Tanto que o filme, no Brasil "Paixão Selvagem", é mais uma ode à sua própria canção (no filme, mui discreta - vide vídeo - mas a gravação, com gemidos e lascívia, tornou-se um clássico mela-cueca e em cabarés de segunda no Brasil e mundo afora). O plot do filme é fantástico: caminhoneiro gay se apaixona por garçonete (a bela e andrógina Jane Birkin, mulher de Serge à época) por achar a principio que trata-se de um rapaz. A relação se desenvolve de forma insólita e o namorado do caminhoneiro morre de ciúmes. Bizarro, estranho e belo. Gaisnborgh era um figuraça: bom vivant, fumante inverterado. Chocou meia França ao gravar uma canção com filha adolescente sugerindo incesto. Curiosidade: a filha de Serge e Jane, Charlotte Gainsbourgh, também enveredou pela arte e pela esquisitice, sendo a protagonista de "Anticristo", de Von Trier, onde protagoniza cenas de sexo quase explícito e se auto mutila. pode ser conferida no novo Von Trier, "Melancolia". Filha de peixe (e de gata), peixinha (e igualmente gata) é...
É um filme estranho e atraente. Super sensual e sádico. O Dalessandro e a Jane estão ótimos.
ResponderExcluirAbraços,
O Falcão Maltês
Vai para a minha lista... Sempre bom saber dessas curiosidades! Beijao!
ResponderExcluirBem... finalmente concordamos com uma beleza feminina! Essa Jane Birkin é bonita mesmo :P
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