quarta-feira, 20 de abril de 2011

Takashi Miike: O cineasta da mutilação e da dor


Adoro diretores com mentes (e almas) com um pé (ou os dois) em distúrbios e patologias. Nesta seleta lista,  gente respeitável como David Lynch, Pasolini, Haneke e nem tão respeitável assim como John Waters.
Mas, a verdade é que nenhum dos senhores citados acima tem a mente tão doente como o japonês Takashi Miike. Prolífico (realizou mais de 50 filmes!), não-intelectualizado, direto, o sujeito faz filmes de todos os gêneros, em comum entre eles só a bizarrice e o gosto pelo chocante. Assistir seus filmes é mergulhar em um mundo sem fim de mutilações, humilhação e dor.
O primeiro que assisti do cidadão foi “Ichi, o assassino”, que apesar de violento e brutal é fichinha perto da violência (física e psicológica) de “Visitor Q” e “Audição”, que assisti recentemente.
Minha irmã Rosa Carvalho, cinéfila das melhores e iniciada nos violentos filmes asiáticos, me informou que Miike tem um filme que é tipo “a noviça rebelde com zumbis”: The Happiness of the Katakuris.  Já estou tentando baixá-lo. Aos que se atreverem a vasculhar a obra do nipônico, um aperitivo (indigesto para muitos) acima com o trailler de “Ichi”. 

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