1 – Fight Club (Clube da Luta), 1999. Dirigido por David Fincher.
Um filme contra o conformismo. Atenção para o momento em que entra a música “Where is My Mind”, do Pixies.
2 – Estamira, 2004. Direção de Marcos Prado. Produção de Marcos Prado e José Padilha.
Um documentário sobre uma mulher que vive e trabalha em meio ao lixo, no Aterro Sanitário de Jardim Gramacho. Poucas vezes vi um exemplo de lucidez tão contundente.
3 – The Hours (As Horas), 2002. Baseado no livro de Michael Cunningham. Dirigido por Stephen Daldry.
Três épocas. Três destinos. Três mulheres tentando sobreviver às suas histórias, às suas verdades. Um livro - “Mrs. Dalloway”, de Virginia Woolf - fazendo a ligação.
4 – The Dreamers (Os Sonhadores), 2003. Direção de Bernardo Bertolucci.
Pela beleza da revolução que acontecia dentro deles enquanto outra explodia lá fora.
Nos extras ainda podemos ver a energia de Michael Pitt interpretando "Hey Joe", de Jimi Hendrix.
5 – Before Sunset (Antes do Pôr-do-Sol), 2004. Dirigido por Richard Linklater. Escrito por Richard Linklater com colaboração de Julie Delpy e Ethan Hawke.
A sequência de "Before Sunrise" (Antes do Amanhecer, 1995) nos mostra o reencontro e o amadurecimento dos atores e personagens nove anos depois. O filme todo - que se passa em tempo real - é um inteligente diálogo com Paris ao fundo. Não há aviões caindo, assaltos mirabolantes, pestes ameaçadoras. Só a vida acontecendo do jeito simples e intrigante que é.
6 - Le fabuleux destin d'Amélie Poulain (O Fabuloso Destino de Amélie Poulain), 2001. De Jean-Pierre Jeunet.
A estética primorosa, a trilha do grande compositor multiinstrumentista Yann Tiersen e a poesia de uma mulher que - como todos nós - busca um sentido.
7 – Eternal Sunshine of the Spotless Mind (Brilho Eterno De Uma Mente Sem Lembranças), 2004. Dirigido por Michel Gondry. Escrito por Charlie Kaufman e Michel Gondry.
Para sabermos que não faríamos escolhas diferentes se pudéssemos começar tudo de novo. O tema, de Jon Brion, só nos diz ainda mais o quanto esse filme é lindo.
8 – Into the Wild (Na NaturezaSelvagem), 2007. Digirido por Sean Penn.
A história é baseada no livro do jornalista Jon Krakauer sobre a vida de Christopher McCandless, também conhecido como Alexander Supertramp.
Mais uma vez a força de quem não aceita, sem questionamento, regras e valores sociais estabelecidos. As músicas de Eddie Vedder e a imponência e humildade da natureza também precisam ser mencionadas aqui.
9 – Janela da Alma, 2001. Direção de João Jardim e Walter Carvalho.
Um documentário sobre o olhar, sobre a visão.
Com depoimentos de Hermeto Pascoal, do escritor José Saramago, da atriz alemã Hanna Schygulla, do poeta Manoel de Barros, da cineasta Agnès Varda, do neurologista inglês Oliver Sacks, do fotógrafo cego franco-esloveno Evgen Bavcar, da atriz Marieta Severo, do cineasta Wim Wenders, entre outros.
Gosto também porque não se restringe aos temas nacionais.
10 – Elsa y Fred (Elsa e Fred), 2005. De Marcos Carnevale.
Me pergunto como seria uma ilha deserta sem Woody Allen, Almodóvar, Lars von Trier. Não sei se consegueria ficar lá, mas sei que não poderia viver sem Elsa.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirNa tentativa de saber como funciona esse blog, ou melhor, um blog.
ExcluirMais do que na hora de você fazer um blog para seus escritos, Leticia. Beijo!
ExcluirTambém não sei como seria essa ilha sem Ingmar Bergman, Kubrick, Fellini, Isabel Coixet, Julio Medem, Iñárritu, Fernando Meirelles, Martin Scorsese, Tarantino, os Irmãos Coen, a família Coppola.
ResponderExcluirÓtima lista! Impossível não levar Na Natureza Selvagem - eu ainda carregaria o livro, rs.
ResponderExcluirEu, com certeza, iria nessa ilha deserta visitar Letícia. Amo! :)
ResponderExcluirAchei lindo: "a imponência e humildade da natureza".
ResponderExcluirÓtima lista. Só nunca vi ELSA E FRED.
ResponderExcluirO Falcão Maltês
Sim, Nahud, ótima lista a de Leticia. Também não vi "Elsa e Fred", mas agora me bateu curiosidade e do restante da lista também não assisti "Janela da alma".
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