Sobre resoluções cinéfilas para 2012 e a bizarrice de "A centopéia humana"

Um dos desafios do ano que entra, motivado por conversas (reais e virtuais) com amigos(as) cinéfilos(as), é o de turbinar este blog com resenhas e comentários sobre filmes que assisti. Quase sempre a preguiça, o trabalho excessivo e o cotidiano falam mais alto que a vontade de escrever sobre um filme visto, mas, em 2012, fica o desafio de pelo menos na base da guerra resenhar para os amigos e leitores filmes interessantes que eu tenha assistido. Lembrando sempre que – como faz de forma brilhante o amigo Antônio nahud Junior em seu belo blog Falcão Maltês – este blog é parcial e passional, e seu dono mais ainda. Portanto, entre um filme mediano de um Almodóvar ou Christophe Honoré e um ótimo filme americano cheio de clichês, meu coração bate pelos primeiros e é nesta seara cinematográfica que ficarei ad eternum.

 

Bem, dito isto, registro que comecei o ano com uma bizarrice cinematográfica das maiores, o filme de horror americano “A centopéia humana”. Só não foi o primeiro filme que assisti em 2012 porque horas antes havia revisto (a amada Sandrinha ainda não o tinha visto) “A bela Junie”, ótimo e leve drama sobre estudantes franceses, do já citado Honoré (de “Canções de amor”). A resenha sobre o filme segue em breve. Por ora, o trailler de “A centopéia humana” (para desepero da amiga cinéfila Andressa Vieira), cuja sinopse já é horror puro: um cirurgião brilhante e insano tem a obsessão de criar uma “centopéia humana” costurando pessoas umas nas outras, pelas bocas e pelos ânus... Só assista se tiver estômago forte.